“A iniciativa possibilitará avanços na educação maçônica formal de aprendizes e companheiros em grande parte pausada há 336 dias; as reuniões presenciais continuam sendo facultativas às Lojas
As Lojas jurisdicionadas à Grande Loja do Paraná (GLP) já estão liberadas para dar início aos trabalhos de 2021. A realização de sessões presenciais continua facultada às Lojas mediante a observância dos Decretos pertinentes, protocolos, orientações e limites impostos pelas autoridades sanitárias, para que sejam possíveis os avanços na educação maçônica formal, principalmente, de aprendizes e companheiros. A sugestão é que as sessões ocorram de forma intercalada entre presenciais e virtuais.
O auxílio aos Veneráveis Mestres, com subsídios para que eles possam elaborar seus planejamentos para administração de suas Lojas nesse momento em particular foi um dos principais temas debatido durante o IV Encontro do Grão Mestrado com os Delegados do Grão Mestre, realizado entre os dias 8 a 11 de fevereiro, e que teve como pedra de toque o incentivo e a motivação dos obreiros.
“Todo esse período tem sido de grande aprendizado a todos. Se passaram 336 dias desde essa pausa forçada, porém a situação pandêmica, a curto e médio prazo, continua longe de uma solução definitiva. Todos temos aprendido a lidar com essas situações impostas”, ponderou o Sereníssimo Grão Mestre da GLP, irmão Marco Antônio Corrêa de Sá em entrevista exclusiva nessa segunda-feira (15).
Histórico e evolução
Em 16 de março de 2020, por necessidades sanitárias, foram suspensas as reuniões presenciais (Decreto 0033-2017/2020), em 22 de abril (Decreto 0011-2020/2023) normatizou a realização das reuniões virtuais. Já em 1º de outubro (Decreto 0018-20/23) foi dado caráter facultativo ao retorno das sessões presenciais, seguindo uma série de protocolos sanitários particulares à GLP e que devem ser somados àqueles expedidos pelos poderes públicos, que apontam ainda, quase que quinzenalmente, o momento pandêmico nos determinados orientes.
De acordo com o Grão Mestre, enquanto os irmãos não estiverem devidamente vacinados e, desta forma a pandemia controlada, o retorno à normalidade está comprometido, mas as experiências adquiridas ao longo de 2020 mostraram que há possibilidade de darmos um segundo passo à educação maçônica: a realização de um modelo híbrido que suporte reuniões presenciais e virtuais.
“Precisamos seguir adiante e as instruções ritualísticas constantes em nossos rituais poderão servir de base, inclusive para aprofundar debates nas reuniões virtuais após ministradas em nossos Templos”, exemplificou o Grão Mestre. “Vale-se ressaltar que não se recomenda a participação presencial daqueles irmãos enquadrados ao grupo de risco, entre outros cuidados apresentados naquele decreto que trata sobre o retorno das atividades presenciais”, explicou.
As lojas têm liberdade para deliberar sobre o tema e as reuniões presenciais devem ter o menor número possível de irmãos. “Essa possibilidade deve ser apresentada pelos Veneráveis Mestres aos obreiros para que haja o consenso entre a Loja em questão”, frisou.
Apoio Pedagógico
O Grão Mestre comentou ainda sobre ações do programa de apoio pedagógico, que estão sendo desenvolvidas pela Grande Comissão de Aperfeiçoamento Maçônico e que logo estarão à disposição das Lojas. “O uso desses materiais será facultativo à cada Loja, mas nossa comissão está preparando uma série de recursos pedagógicos, inclusive com uma videoteca, que será colocada em nossa intranet. Nosso objetivo é o de auxiliar o desenvolvimento da educação maçônica”, adiantou. Foi sugerido ainda, que as Lojas conversem com seus Delegados e procurem promover reuniões virtuais conjuntas com as Lojas do Distrito, aproveitando a relação de palestrantes da GLP.
Avante GLP ,presenciais ou a distância sempre em busca do aperfeiçoamento e capacitação na formação contínua dos irmãos .
Concordo com a posição do Serenissimo Grão Mestre
Têm que tomar todo cuidado.
Continuar com as reuniões virtuais pelo menos quinzenalmente.
Assim como as aulas voltarão às Escolas, poderíamos, talvez, estabelecer Sessões para os Irmãos fora do grupo de risco. Já aqueles que compõe o grupo de risco, assistiriam as Sessões em tempo real através de salas de vídeo, conduzidas por um Irmão Secretário.
Seria viável?
Bom dia meus irmãos
Maravilha.
Coincidentemente em reunião de Mestres realizado dia 15/02 apresentei a proposta de reuniões alternadas.
Presenciais, virtuais, palestras.
Na dificuldade de reunir-se com os irmãos da loja, convidar outras lojas para sessão “ conjunto “ para gradativamente amenizar a angústia dos irmãos que sentem a falta do convívio fraternal.
Acredito que a proposta de reuniões híbridas é uma ótima alternativa para o momento que vivemos.
TFA
….também concordo com reuniões virtuais, quinzenalmente…
Retorno gradualmente, com possibilidade de realizar sessões em locais com maior espaço físico (salão de festas)afim de que possamos seguir as orientações sanitária necessário para momento (distanciamento e local com maior ventilação) sendo facultativo o comparecimento do irmão que não sinta-se confortável com tal.
Ok vou passar aos obreiros da minha loja, e ver o quê acham, obrigado pela atenção.
Considerações:
1. A esperança depositada na “vacina” é valida, porém vaga e indeterminada. A Grande questão é: Qual será e em que tempo virá a vacina que efetivamente garantirá a segurança e a eficácia suficiente para motivar o retorno aos trabalhos em Loja?
2. Tenho pra mim que o “facultativo” já é desde a iniciação. Penso que todo o aprendizado que a pandemia pôde nos trazer já está. As potências maçônicas só não tomam posições mais contundentes por forças de decretos municipais e estaduais que politicamente decidem por todos, se não fosse por isso seria passado da hora de decisões mais objetivas e determinantes a cerca dos retornos aos trabalhos.
3. Fico com a impressão que as reuniões maçônicas estejam ou passarão a existir nos moldes de 1922 – 1923 para que a maçonaria não padeça.
Voltar as sessões após todos estarem vacinados.
Continuar com as Sessões virtuais, pelo menos até wue todos estejam vacinados
É de conhecimento geral que a maneira mais eficaz para evitar a contaminação é o distanciamento social e não o isolamento.
Nesta perspectiva se uma loja consegue desenhar uma logística em que os irmãos durante a chegada, permanência e saída do templo consigam manter uma distância mínima de 2 metros de outros irmãos e que todos os obreiros se comprometam a respeitar estás regras com certeza ninguém se contaminaria durante uma reunião maçônica.
Lembrando que os irmãos teriam que verificar se apresentam algum sinal clínico da doença para evitar de ir nas reuniões.
Sou a favor de voltar ao normal