“Cada casa tem seu arquiteto; mas o arquiteto de tudo é Deus .“
(Bíblia Sagrada, Livro de Hebreus , cap. 3, versículo 4.)
O homem sente a necessidade de comemorar os eventos importantes em sua vida, como por exemplo, todos nós festejamos o nosso aniversário natalício, bem como os cristãos comemoram o nascimento de Cristo com o Natal e sua ressurreição com a Páscoa.
Os nossos Irmãos Maçons não foram diferentes, sentiram a necessidade de comemorar a sua existência, então criaram uma data, que no Brasil comemora-se todos os anos no dia 20 de agosto e nos Estados Unidos da América dia 22 de fevereiro.
O dia 22 de fevereiro, conhecido como dia internacional do Maçom, é uma homenagem ao dia do nascimento do Irmão George Washington, personagem principal da independência daquele país.
No Brasil escolheram o dia 20 de agosto em face ao papel da maçonaria na Independência do Brasil. Ora, este autor não confundiu as datas, sabemos perfeitamente que a Independência do Brasil é comemorada no mundo profano dia 07 de setembro.
Todavia, existe documento histórico, para ser mais exato, o Balaustre da Sessão Conjunta das Lojas Comércio e Artes, União e Tranqüilidade ambas do Rio de Janeiro, onde o Irmão Gonçalves Ledo proferiu um eloqüente discurso em prol da Independência do Brasil, sendo aprovado por unanimidade.
A data do Balaustre que aprovou a Independência do Brasil foi o 20° dia do 6° mês maçônico do ano da Verdadeira Luz de 5.822, interpretado como 20 de agosto de 1822 da Era Vulgar. Após aprovado o Balaustre da referida Sessão Extraordinária foi expedido comunicado ao Irmão Dom Pedro I e ao Soberano Grão Mestre Irmão José Bonifácio, que estava ausente por motivo de viagem.
O acontecimento é fato irrefutável, comprovado pelo Balaustre gravado e assinado por quem de direito, que fizeram parte da história da Maçonaria e do Brasil. No entanto, historiadores e maçons contestam a data, pois existe um erro ao traduzir o calendário Equinocial para o Gregoriano.
Sabe-se que o ano no calendário Equinocial começa no dia 21 de março, conseqüentemente traduz a data da referida Sessão para 09 de setembro de 1822 do nosso atual calendário Gregoriano, pois este seria o 20° dia do 6° mês do calendário Equinocial.
Esse equívoco na data histórica não exclui a importância ou obrigação de comemorar o dia do Maçom pois o que comemoramos não é o discurso proferido pelo Irmão Gonçalves Ledo ou seus efeitos, mas, sim, a existência do Maçom, neste caso no Brasil.
Aquele ato, que inspirou os nossos antepassados para escolherem a data, foi importante como várias outras ações que inúmeros Irmãos realizaram e ainda continuam realizando no anonimato ou não, em prol da humanidade e da nação brasileira. Mas, nada disso é possível se não aprendermos os princípios maçônicos que
recebemos pelos Rituais e nas Instruções dentro e fora de Loja ou seja, foi a Luz e a Verdade.
Diante disso, necessário se faz compreender o que é ser maçom, estudar as obras maçônicas e rituais para colocá-los em prática.
Logo, ser maçom é viver na Luz, conhecer e defender a Verdade, os princípios maçônicos e morais, sempre invocando o GADU e em constante defesa da Família, da Pátria e da Humanidade, combatendo os vícios, conseqüentemente tornando-se virtuoso para honrar a denominação de Maçom.
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