120 ANOS DE LUZ INVISÍVEL. Há 120 anos homens livre e de bons costumes, pessoas que representavam sociedade local, os Irmãos José Carvalho Oliveira, Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, Antonio Alves de Menezes Raposo, Sebastião Paraná, Julio Pernetta, Pedro Pacheco S. Netto, Dario Persiano de Castro Vellozo, Albano Drumond dos Reis, Alfredo Alves da Silva, Luciano José de Garcia, Antonio Alves Franco, Cyro Persiano de Almeida Vellozo (pai de Dario Vellozo), Abdon Petit Guimarães Carneiro, Julio Theodorico Guimarães, Philinto Ribeiro Braga, Jesuíno da Silva Pereira Ribas, Vicente Gaudinieri, José Ribeiro de Macedo, Antonio Thomaz Bittencourt, Joaquim P. de Macedo, Affonso Camargo, João Bernardino Rodrigues Camargo, uniram-se para apoiar, forjar, fundar e participar dos trabalhos de nova loja maçônica em Curitiba, que em 19 de julho de 1900, sob a abóbada celeste da Benfeitora Loja Fraternidade Paranaense , ao ser instalada recebeu o nome de Luz Invisível.
Dedicamos este registro de 120 anos aos Irmãos todos, que passaram pelos umbrais dos vários templos onde funcionou nossa oficina, eles as verdadeiras colunas que a sustentaram ao longo destas 12 décadas. Mas como desejariam, tenho certeza, aqueles primeiros componentes da Luz Invisível, estendo esta comemoração, contida é verdade pela Pandemia Covid, a todos os Irmãos dos quatro cantos do mundo, nos quais espargem nossas lições de moral universal, de aperfeiçoamento pessoal e social, em prol da titânica tarefa de “Fazer Feliz a Humanidade”, o que pressupõe saber e fazer-se feliz antes de mais nada. Este tríplice e fraternal abraço global, o fazemos saudando a Grande Loja do Paraná, na pessoa do meu amigo, colega e Irmão o Sereníssimo Grão Mestre Marco Antônio Corrêa de Sá.
É difícil para o ser humano compreender o que são 120 anos a partir de sua própria existência, pois dificilmente temos chance de aproximar deste tempo em nossas vidas e, por isso, mesmo, só podemos entendê-lo sob o viés da história, na qual é curtíssimo tempo, ou, para iniciados, tê-lo como uma idade que por transmissão oral, por assimilação mística e moral, incorporamos à nossa biológica, no momento em que os Hierofantes nos recebem no Templo, nos aceitando como membros de uma família filosófica, moral e histórica.
Quando ultrapassamos os portais do Templo renascemos para uma nova proposta de vida e recebemos exatamente a Luz Invisível que unge os Irmãos daquela Casa de Reflexão, que na congregação de seus espíritos e volições atraem e mantêm-na na egrégora que geram e, ali, qual na iniciação sacerdotal dos tempos de Salomão, a Sabedoria Superior e Universal nos derrama o óleo precioso sobre nossas cabeças, linfa enriquecida pela Fé, Esperança e Caridade de cada Irmão, que nos banha e purifica e, mais, nos desafia ao auto aperfeiçoamento, à superação de nossas limitações morais, sociais, familiares, em benefício, altruísticamente, de um bem geral.
Quando nascemos iniciaticamente, herdamos o que construído por todos os Irmãos presentes e ausentes, o que perseveraram, os que desistiram, os que não creram, os que traíram (antes de mais nada, seus compromissos e suas honras), todos ensinaram, por 12 décadas, o que fazer ou não fazer: eis a beleza da Ordem, tudo é ensinamento! Sim, tudo nos foi dado quando livremente aceitamos a missão de, ao menos, tentarmos ser melhores do que éramos antes do batismo de luz.
Assim, cada Irmão tem a idade da Maçonaria e o tempo de suas Oficinas, independentemente do templo físico, se novo, ou antigo, já que recebemos os Maços e os Cinzeis morais para erigir e burilar, com apoio da Loja, o Templo Interior.
Fazemos esta reflexão, de tal modo, a partir da experiência que temos de120 anos de perseverança e temperança, sem o que não se alcançaria este provecto existir. Cada ano de uma Oficina é uma iniciação, um renascer, pois os aniversários nos fazem voltar as atenções às origens, ao nascimento de quem ou do que é festejado e, mesmo sem perceber, meditamos os significados de nossa situação naquela oportunidade.
A iniciação maçônica, no grau de aprendiz, estágio que iguala a todos da Ordem, o nascimento maçônico relembrado, dentre outras ocasiões, a cada ano de uma Oficina, é lembrado: “os deveres que estabelecestes em que vossos testamentos encontrastes e encontrareis, mas ampliados nos Rituais Maçônicos. Como vistes…vale apenas a palavra de honra…que dá-se com a consciência esclarecida, como penhor de aquiescência e solidariedade, junto a homens de bens… Se olhardes ao mundo profano, com olhos profanos, contemplando o painel variado que nos oferece seja na política, na administração pública, no ensino ou na religião, encontra-los-heis apenas um caos confuso, de onde luz alguma jorrará jamais; – Se atentardes a esse painel, com olhos outros, vereis que os choques e os conflitos que contemplais, sejam de opiniões ou de corpos, são em verdade mais aparentes que reais, e que, na confusão há uma linha oculta que se não perde, luz débil que se não apaga…essa linha oculta, esse filão de luz, parte anonimamente do interior dos Templos Maçônicos
“Em qualquer país do mundo, a linha é a mesma, e a mesma é a luz, irradiada de um foco que inicialmente foi uno para todas as In.·. humanas” (Apollonio de Tyana – Dario Vellozo, Orador ad vitam da Luz Invisível, em 23 de setembro de 1935, Sessão Magna de Iniciação dos profanos Athos Moraes de Castro Vellozo e Lysis Moraes de Castro Vellozo, filhos de Dario Vellozo, folhas71/74 verso, Livro de Balaústres julho de 1931 a agosto de 1940).
Neste proscênio delineado pelo Irmão Dario Vellozo, nosso Apollonio de Tyana,cada um, na ocasião em que nascemos pela iniciação, nascemos já com o tempo em que aquele filão de Luz jorrou na fonte instrutiva que é a Loja e hoje nos abeberamos de 120 anos de Luz, de Luz Invisível, dimanada daquelas pessoas que dedicaram longo tempo de sua jornada vital ao polimento de suas mentes,espíritos e corações.
Convidamos a todos os Irmãos do Orbe a um Tríplice Fraternal Abraço universal e demorado, conforme são 120 Anos de persistentes trabalhos, convivências e reflexões. (Por: Alberto Vellozo Machado)
Na 1ª Sessão de Instalação em 19 de julho de 1900, foi Venerável Mestre o Irmão Francisco de Azevedo Ribeiro Macedo.
Entre os anos de 1954 a 1972, quando se filiou a Grande Loja do Paraná, ficou independente de Potência. Filiada a GLP recebeu o numeral 33 ficando definida como: Augusta e Respeitável Loja Simbólica Luz Invisível Nº 33 do Oriente de Curitiba. Seu Venerável Mestre para Gestão 2020/2022 é o Irmão: Alberto Vellozo Machado.
A Grande Loja do Paraná, representada pelo sereníssimo Grão Mestre Irmão Marco Antônio Corrêa de Sá e pelo Deputado do Grão Mestre Irmão José de Faria, saúdam a Loja Luz Invisível Nº 33 por alcançar o seu 120º Aniversário de Fundação, mantendo-se fiel aos Princípios Maçônicos, com seus Membros sendo Livres e de Bons Costumes.
Parabéns Loja Luz Invisível Nº 33 no Oriente de Curitiba.
Viva ! Viva ! Viva !



